segunda-feira, 7 de março de 2011

Futebol nacional, rumos de 2012 e afins


Reinaldo Cruz
Questão Brasil

A zona que pode se transformar o futebol nacional a pouco mais de 40 meses do Mundial.


O rompimento dos principais clubes com o C-13 pode abrir de novo uma crise em nosso futebol.


O comandante maior do nosso futebol, Ricardo Terra Teixeira e a entidade que ele dirige estão se perdendo dentro do jogo de manipulação criado por eles mesmo com auxilio e o aval da Rede Globo de Televisão.
Nos últimos meses ameaçaram excluir cidades-sedes, acenaram para outras capitais e seus políticos influentes com a possiblidade de levar a copa até eles.
Faz seu papel de organizador preocupado que cobra as obras de infraestrutura e reformas dos estádios, mesmo sem apertar no cumprimento do cronograma ou se fazer presente acompanhando o que vem sendo feito e o que não esta sendo feito.
O Flamengo campeão do Módulo verde da Copa União
Mas ele sozinho, mesmo sendo o mandatário máximo do futebol brasileiro não tem o carisma para cobrar e exigir que os governos participem mais da ideia de termos um legado para o povo depois da copa.
É ai que entra as estrelas que um dia brilharam pela Seleção dita do povo.
Primeiro foi o Rei Pelé que afirmou temer que o Brasil passe vergonha em 2014, por não dar conta de organizar uma festa desta magnitude. 




O agora Deputado Federal, Romário não engoliu a isca por completo e se limitou a dizer que confia na capacidade do Governo Brasileiro de promover obras de infraestrutura que atendam as necessidades que o evento exige.

Os maiores:  Ronaldo, Pelé e Romário estarão envolvidos diretamente na promoção da Copa do Mundo
E até o recém-aposentado Ronaldo Fenômeno entrou na onda de que o erário, de tem que ser aplicado nas melhorias das cidades que vão receber os jogos da Copa do Mundo de 2014.
Ronaldo que é uma marca muito forte no Mundo foi convidado e aceitou integrar o comitê paulista da organização, mesmo sem saber ainda qual será a sua função especifica no grupo.
Segundo boatos vindos de pessoas ligadas ao Governador de Goiás, Marconi Perillo, Ricardo Teixeira teria deixado transparecer que Goiânia poderia voltar a figurar entre as 12 cidades que vão receber as partidas da Copa do Mundo.

Marconi Perillo e Raquel Teixeira com Ricardo Teixeira 
A cidade que poderia ser rifada para que a capital de Goiás entrasse, era Natal no Rio Grande do Norte. Poderia, pois a capital Potiguar recebeu um importante apoio para que permaneça como sede. 
A Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff disse que Natal não vai sair do grupo das 12 sedes e anunciou a liberação de verbas na ordem de R$ 5,6 bilhões para as obras em Natal, Fortaleza, Salvador e Recife.
Lá se foram as esperanças de Goiás.

Só para constar, Natal e Recife nem começaram o trabalho e o poderoso estado de São Paulo nem estádio em condições de receber os jogos tem. Nas promessas de que será erguida uma arena para o Corinthians nem o mais otimista dos torcedores Gaviões da Fiel acredita.

Por lá também, na terra Bandeirante é que começou mais um imbróglio do nosso futebol, recheado de trapalhadas, ora envolvendo a CBF e o seu Presidente, ora envolvendo seu Presidente e a CBF.
Para chegarmos ao X do problema vamos voltar algumas décadas no tempo e falar dos personagens centrais da nossa explanação.

Tudo começa há muitos anos atrás, mas precisamente em 1987, Ricardo Teixeira já sonhava ser o homem forte do futebol no Mundo, mas ainda não mandava nem no futebol do Rio de Janeiro. Ricardo Teixeira era Genro de João Havelange, então Presidente da FIFA.

Os Presidentes das Federações regionais e clubes que mais se destacavam no Brasil eram Eduardo Viana (Rio de Janeiro) José Maria Marin (São Paulo) Wilson da Silveira (Goiás) Onaireves Moura (Paraná) Eurico Miranda (Vasco) Vicente Matheus (Corinthians)

A Confederação Brasileira de Futebol completava 17 anos sem conquistas importantes e apesar de ter os melhores jogadores do Mundo, faltava organização e para muitos até credibilidade para gerir o campeonato Brasileiro.

O São Paulo Futebol Clube era um dos grandes clubes no Brasil, mas sem expressão além das nossas fronteiras e naquele ano o seu dirigente Carlos Miguel Aidar liderou uma rebelião dos maiores clubes do País que exigiam mudanças na fórmula de disputa e na forma como era conduzido o campeonato nacional. Nascia então o Clube dos 13.

O Flamengo que já era naquele tempo detentor da maior torcida do Brasil também era um dos times rebeldes e se tornaria o campeão do módulo verde da futura competição.

A Globo se sente ameaçada pela Record e o C-13
O Sport Recife que não foi convidado a integrar o clube dos 13, que na verdade tinha 16 clubes na chamada divisão de elite também conhecida como módulo verde. Passou então a integrar o campeonato da CBF, mais conhecido como módulo amarelo.
A Rede Globo de Televisão, a maior audiência da América Latina deu todo o apoio e suporte para que a nova entidade e um campeonato com uma nova metodologia surgisse. 
Dirigentes e jornalistas afirmaram na ocasião que o Clube dos 13 era a única chance de salvar o nosso futebol de se tornar um futebol uruguaio.
Entidade criada, campeonato definido, mas faltava ter o respaldo da entidade que eles combatiam, a CBF.
Foi feito um acordo e as equipes do grupo elitizado (verde) e os primos pobres (amarelo) concordaram que haveria um cruzamento olímpico entre campeões e vices de cada módulo.

Todas as partes assinaram documentos e concordaram com os termos. Todas, inclusive São Paulo e Flamengo.

O que mudou em 24 anos?
Simplesmente tudo.

Mas as mudanças não começaram agora, começaram quatro meses depois da criação da nova redenção do nosso esporte mais popular.
Terminado a competição dentro dos módulos, Flamengo e Internacional vencedores do módulo verde se recusaram a jogar com Sport e Guarani que haviam vencido o módulo amarelo.
A atitude dos times da elite foi prontamente apoiada pelo Clube dos 13, por tanto o São Paulo também deu seu aval para que o Flamengo se considerasse o campeão de fato.
Passados 24 anos tudo no Futebol Brasileiro mudou, ou quase tudo. Ricardo Teixeira se tornou Presidente da CBF e já almeja mandar na FIFA.
Eduardo Viana, Vicente Matheus e Wilson da Silveira morreram.
Onaireves Moura, José Maria Marin e Eurico Miranda caíram no ostracismo. 
A CBF antes questionada, hoje é ainda mais questionada por seus atos e decisões.
O Flamengo viu sua vantagem diminuir, mas ainda assim possui a maior torcida do Brasil e o São Paulo deixou de ser apenas grande no Brasil e hoje tem padrão internacional. 
O Sport continua relegado ao segundo plano, assim como o Guarani e a nossa seleção colecionou uma infinidade de títulos importantes, onde incluímos ai duas Copas do Mundo.
Mas para não nos alongarmos mais o resumo da ópera conta que hoje a Rede Globo acredita que o câncer do futebol brasileiro é o Clube dos 13 que ela fortaleceu e ajudou a criar, a CBF passou a ser o eldorado a ser explorado.
Outra Rede de Televisão, a Rede Record se tornou uma ameaça real ao império global.
Hoje as decisões erradas da CBF e seu Presidente colocam os clubes em lados opostos, além de fazer de tudo para minar qualquer um que apoie a continuidade do Clube dos 13.
A CBF mandou a Taça de Bolinhas para São Paulo para tentar persuadir o clube a abandonar o Clube dos 13, isso depois de excluir o Morumbi da Copa 14, reconhecer os títulos de Cruzeiro, Santos, Palmeiras, Bahia e Fluminense no tempo do onça e declarar que não reconheceria o titulo do Flamengo em 87.
Uma semana depois as intenções ficaram mais claras, o São Paulo é o esteio que mantém o Clube dos 13 em pé e não deu sinais de que pretendia mudar de lado e o Flamengo sempre se mostrou receptivo e parceiro.
Então o senhor Ricardo Teixeira decidiu reconhecer o titulo de 1987.
Durma com um barulho deste.
Espanta que o maior nome da politica de Goiás acredite na conversa mole do homem que dirige a CBF e pior passa adiante, através de seus interlocutores nas Redes Sociais, tais absurdos.

Ricardo Teixeira confirmou o jogo da Seleção Brasileira contra a Holanda em Junho no Serra Dourada, mas não deu tempo nem para que Marconi Perillo capitalizasse em cima, pois marcou a despedida de Ronaldo Fenômeno para apenas três dias depois em São Paulo.
Ricardo Teixeira é tão sem credibilidade no que diz que eu não ficaria surpreso nem um pouco se ele excluir amanhã Curitiba, Belo Horizonte ou o Rio de Janeiro só para incluir Goiânia entre  as sedes da Copa do Mundo.
Qualquer decisão que venha de Ricardo Teixeira não vai assustar ninguém, mas o que tem impressionado é a ingenuidade do Governador Marconi Perillo que talvez acredite em histórias da Carochinha, ou esteja querendo, de fato se tornar um novo Monteiro Lobato que irá reescrever uma nova história para Goiânia e a Copa de 2014.




Adriano, hoje no Roma da Itália quer voltar de novo
Adriano é mesmo um talento perdido do nosso futebol


O jogador do Roma que sonha voltar um dia ao Flamengo, agora se diz arrependido e pediu desculpas para os dirigentes e os tifosis do clube da Cidade Eterna por não se apresentar na data correta e pela indisciplina.
Talento ele tem, mas a cabeça não ajuda e pode pôr um fim precoce em sua carreira nem tão brilhante assim.



Blater não tem preocupação com o Canadá, mas com o Brasil...
Mundial Feminino

Com a retirada da candidatura do Zimbábue para sediar a Copa do Mundo de Futebol Feminino em 2015, o Canadá passa a ser o único a pleitear o evento.
Joseph Blater diz que não tem preocupações em relação ao projeto Canadense, pois o País tem experiência de organizar eventos grandiosos como Olimpíadas e Pan-americanos.



Os Rumos de 2012

A disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2012 promete e ganha contornos de disputa muito acirrada entre vários candidatos com chances reais e competência comprovada para pleitear o cargo.
A base de sustentação do Governo Marconi Perillo já tem três nomes lançados como pré-candidatos: Jovair Arantes (PTB), Demóstenes Torres (DEM) e Fábio Souza (PSDB).


Paulo Garcia não admite falar de reeleição neste momento
Paulo Garcia (PT) vem dando mostras que não vai ser mero coadjuvante no processo, mas ainda demonstra uma certa irritação quando alguém toca no assunto. Com uma folha de serviços realizados desde os primeiros dias de 2011, Paulo quer provar que é o melhor nome do seu partido para concorrer à reeleição.
Nunca podemos desprezar o nome que o PMDB apresentar, mesmo o partido estando assim meio sem direção e buscando novos líderes no momento. A única certeza pelos lados do partido de Iris Rezende é que nem ele e sua esposa Iris estarão no páreo, mas que eles ainda detém a palavra final no partido.
E olha que o PMDB tem alguns nomes que podem sacudir as urnas em 2012, a nova geração capitaneada por Thiago Peixoto tem Francisco Júnior como revelação em matéria de articulação e Waguinho Siqueira como administrador.
Paulo Garcia fez ajustes na sua equipe onde acomodou aliados do porte de Ernesto Roller e George Morais, mas isso não seria garantia de apoio deles. George Morais e o PDT podem estar planejando uma investida sobre o Paço e o nome que também surge forte é o da Deputada Federal Flávia Moraes.
Só aqui citamos pelo menos seis nomes com totais condições de pleitear a cadeira de Prefeito de Goiânia, mas uma coisa é certa, Marconi Perillo terá papel decisivo na disputa e não poderá se omitir.
O maior nome da politica de Goiás tem no pleito de 2012 sua afirmação como tal. Se as coisas não andarem a contento, além do desgaste, Marconi Perillo pode dar brecha para que venha surgir oponentes de peso para 2014. 
A eleição de 2012nas maiores cidades, em especial Goiânia, vai determinar se ele vai navegar tranquilo em 2014, como em 2002 ou se terá que provar mais uma vez que é o nome mais importante e influente da politica de Goiás. 
É meu amigo, aqui é assim você participa de uma eleição de olho na outra e não há como fugir disso. 
Muitos dirão que ainda é muito cedo, mas se olhar em volta, verá que todo mundo do meio politico já está se movimentando com o proposito de alcançar objetivos maiores em 2012.
As nuances e vertentes são muitas e como diria Edson Rodrigues “Tudo pode acontecer” logo vai aparecer por aqui, alguém para contestar nomes, qualidades, competências e outras coisinhas que fazem uma disputa eleitoral, mas uma coisa é certa os nomes postos ao seu deleite são sim de peso e a articulação que vai formar as coligações é que vai determinar o nome do próximo prefeito da Capital.


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